Confiança que Move Empresas
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Confiança que Move Empresas: A Liderança que Transforma com o Apoio da 3Via

Confiança que Move Empresas: A Liderança que Transforma com o Apoio da 3Via

Por mais sofisticadas que sejam as estruturas de governança corporativa, nenhuma engrenagem funciona adequadamente sem um elemento humano essencial: a confiança. Em “Construindo confiança com seu conselho”, Rachel DuRose, em seu artigo no Manual Executivo da Harvard Business Review, lança luz sobre essa dinâmica delicada, mas absolutamente vital, entre CEO`s e as suas equipas. Sua reflexão aponta para um tema central que merece uma análise mais profunda: a confiança como factor estratégico no sucesso de uma liderança empresarial.

A relação entre um CEO e restante equipa não pode ser apenas formal ou transaccional. Ela precisa ser construída com base na abertura, respeito mútuo e, sobretudo, confiança. Sem ela, a EQUIPA se torna um corpo fiscalizador frio, que duvida da liderança e, muitas vezes, interfere mais do que contribui. Por outro lado, quando existe confiança, o Bord actua como um verdadeiro parceiro estratégico, oferecendo orientação e apoio em momentos críticos.

Não é difícil entender por que a confiança é tão crucial. Em tempos de incerteza — como crises económicas, mudanças tecnológicas disruptivas ou transformações sociais —, o CEO se vê obrigado a tomar decisões rápidas, muitas vezes impopulares ou de alto risco. Nesses momentos, se a relação com a EQUIPA não for sólida, é provável que haja resistência, disputas internas ou, no mínimo, uma paralisia estratégica causada pela hesitação e desconfiança. Com uma base de confiança estabelecida, no entanto, o CEO pode compartilhar suas vulnerabilidades, apresentar opções com franqueza e, acima de tudo, contar com uma EQUIPA que busca compreender antes de julgar.

É interessante notar como essa confiança não se constrói de forma automática ou espontânea. Rachel DuRose destaca que o alinhamento estratégico é uma via de mão dupla, e que cabe ao CEO tomar a iniciativa de cultivar esse relacionamento. A transparência, neste caso, é o primeiro passo. CEO`s que compartilham não apenas seus sucessos, mas também seus desafios e incertezas, criam um ambiente de autenticidade e abertura. Essa postura não é sinal de fraqueza, como muitos líderes podem temer, mas sim de maturidade e responsabilidade.

Além disso, a EQUIPA também precisa fazer sua parte. É fundamental que seus membros se posicionem não apenas como avaliadores de desempenho, mas como conselheiros no verdadeiro sentido da palavra. Conselheiros que se mantêm distantes ou excessivamente críticos contribuem para uma cultura de medo e silêncio, que sufoca a inovação e prejudica a tomada de decisão. Por outro lado, membros da EQUIPA que escutam, questionam com empatia e oferecem sua experiência de forma construtiva tornam-se aliados estratégicos indispensáveis.

Vivemos em uma era em que os desafios das empresas vão muito além dos números. Questões como sustentabilidade, diversidade, ética empresarial e responsabilidade social exigem lideranças corajosas e conselhos igualmente comprometidos. A confiança, nesse contexto, torna-se ainda mais relevante. Ela é o cimento que une diferentes visões, experiências e objectivos em torno de uma missão comum. Sem ela, a governance se torna apenas um jogo de poder. Com ela, torna-se uma alavanca para a transformação positiva.

Claro, confiar não significa abrir mão do cepticismo saudável. O papel da EQUIPA é, sim, questionar, desafiar e garantir que as decisões estejam alinhadas com os interesses da organização. Mas isso pode — e deve — ser feito dentro de uma cultura de respeito e parceria. A diferença entre uma EQUIPA eficaz e uma EQUIPA disfuncional muitas vezes reside na forma como as perguntas são feitas, nas intenções por trás das duvidas e na disposição para ouvir as respostas com mente aberta.

O artigo de DuRose é um lembrete oportuno de que, mesmo nas esferas mais altas da liderança corporativa, os relacionamentos humanos continuam sendo o factor mais determinante. Num mundo onde algoritmos, análises preditivas e inteligência artificial ganham cada vez mais espaço nas decisões empresariais, ainda é a confiança entre pessoas que define o sucesso das organizações.

Em última análise, construir confiança entre um CEO e a sua EQUIPA não é apenas uma questão de governance — é uma questão de cultura organizacional. É preciso investir tempo, presença e vulnerabilidade para desenvolver essa relação. Não há atalhos, mas os frutos são inestimáveis: clareza nas decisões, apoio em momentos críticos, e uma governance que realmente funciona.

Num cenário cada vez mais complexo e imprevisível, a confiança é, paradoxalmente, a variável mais previsível do sucesso. Onde há confiança, há diálogo. Onde há diálogo, há colaboração. E onde há colaboração verdadeira, há inovação, resiliência e resultados sustentáveis. CEO`s e as suas EQUIPAS fariam bem em lembrar disso — e agir em conformidade.

É neste contexto de confiança, transparência e visão estratégica que empresas como a 3VIA, se destacam. Actuando como parceira no desenvolvimento de oportunidades de investimento e na estruturação de projectos com elevado valor acrescentado, a 3VIA compreende profundamente a importância de relações sólidas entre líderes empresariais e suas EQUIPAS. A empresa oferece não apenas soluções financeiras, mas também aconselhamento estratégico que reforça a governance, a tomada de decisão e o alinhamento entre accionistas e executivos. Num ambiente de negócios em constante transformação, contar com parceiros que valorizam e promovem a confiança como pilar essencial — como faz a 3VIA — pode ser o diferencial entre uma liderança que apenas reage ao mercado e outra que verdadeiramente lidera a mudança.

Ângelo Pereira Dias| Vila Nova de Gaia, 31 de maio 2025

Consultor / Economista Conselheiro

OBS – este texto não segue as normas do actual Acordo Ortográfico